sexta-feira, 18 de junho de 2010

Parabéns mana


Vanessa Pina Santos, alma algarvia de 1,64m que mostra alguma incapacidade de arrumação e organização devido à sua rebeldia. Não se deixem enganar por esta devoradora compulsiva de chocolates com olhos de urso triste, porque ela possui multi-risos com perigo de contágio.


Esta é uma possivel definição a atribuir-lhe, mas para mim, ela é uma irmã, que hoje completa 19 anos de vida, dos quais eu faço parte apenas de 3, mas da forma que a conheço, e conheço-a como ninguém e não conheço alguém tão bem como a ela, eu diria que a conheço desde sempre. E espero contar, com ela, os restantes anos de vida. Ela completa a minha vida como uma alma-gémea, como uma irmã-gémea, e isso ninguém nos tira, porque amizade como a nossa, não há tanta por aí.

Um sincero Obrigada por tudo, até hoje.
Amo-te, do fundo do coração

sábado, 26 de setembro de 2009

Fix you


When you try your best, but you don't succeed,
When you get what you want, but not what you need,
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try, to fix you

domingo, 2 de agosto de 2009

Ser alguém...

« Tanto me apetecia agora ser alguém que não cantasse e não sentisses, alguém que visse padecer e não visse. Alguém que fosse ter o dia fora neutro como um rapaz que come e bebe a toda a hora sem saber o que faz. Alguém que não tivesse sentimentos, pressentimentos e cousas de escrever e de exprimir. Alguém que se deitasse no banco mais comprido que vagasse e podesse dormir. Mas eu sei que não posso. »

quarta-feira, 24 de junho de 2009

my definition


Acampar. Adrenalina. Alemão. André Marques. André Vaz. Armação de Pêra. Arroz chau-chau. Auroras. Basket. Batatas fritas da avó Celeste. Ben & Jerry’s ice cream. Benfica. Besanas. Bodyboard. Bonsais. Brazes. Bruna Borges. Cabelos Ruivos. Cachorros do Ti Zé. Camarão com mel. Canetas de gel. Carbonara. Casacos. Catujal. Cappuccino. Cerveja. Che Guevara. Chemical Brothers. Chill Out. Chop Suey de Gambas. Chrysler. Crepes. Cinzento. Comboio. Denzel Washington. Directas. Donetes. Escrever. Estrelas Cadentes. Everest. Fotografia. Frankfurt. Futebol. Gaita-de-foles. Galé. Gatos. Gerês. House. Ice Tea Green. Inês São Pedro. José Varela. Ju-Jutso. Júlio Martins. Kukuxumusu. Lisboa. Marta Carvalho. México. Moedas Pretas. Molho de Alho. Montanha Russa. Moonlight. O Homem em Fúria. Os Filhos da Droga. Pés. Pimento. Psicologia. Pulseiras. Rap. Rotweiller. Roxo. Senhora da Rocha. Sopa de Camarão. Terrinha. Trance. Tripping. Uvas. Vanessa Santos. Vacas. Von Zipper. Velas.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

avó

De quando eu era pequenina...

« A minha avó, como nunca tem nada para fazer, apenas cuida de mim; murmura uma canção para me fazer adormecer, mas eu só gosto que o seu indicador seja uma especie de pêndulo e percorra o meu nariz, e assim que ela se cansa, eu ajudo-a, pegando no dedo dela e fazendo eu o gesto. Ela dá-me comer muitas vezes por dia, acha que tenho dois estomagos. No Verão ia com ela apanhar caracóis, e quanto aos tremoços, nunca me deixava comer a casca.
Ao final da tarde, o serão era no sofá, ela preparava-me bolachas maria barradas com mel e fazia-me o mesmo gesto do nariz, mas desta vez nos pés! Ela também costuma fazer renda, e costuma usar uns oculos até ao fundo do nariz. Ela até consegue tirar certos dentes!
Ela diz-me para não mexer nas decorações dela, e eu não mexo, mas ela insiste em limpá-las, mesmo que eu lhe diga para não o fazer, porque ela diz que ali não se mexe.
Ela ralha muitas vezes com o meu padrinho que, quando tenta brincar comigo às escondidas, consegue sempre pôr-me medo, principalmente quando calça os meus pequeninos e frágeis pés nas suas enormes e peludas pantufas que mais parecem um monstro ou quando me tira fotos em cima da sua prancha de bodyboard. Costumo chorar.
O meu pai pergunta-lhe sempre qual é o segredo; Sim, porque a minha avó Celeste faz as melhores batatas fritas da Europa, quiçá do mundo! »

com muito carinho, para a avó Celeste

segunda-feira, 13 de abril de 2009

colorir

Luzes. Não há câmara nem acção. Não sei o que há. Sento-me e fico a ver passar todasessas emoções que de algum modo deveria sentir, querer, agarrar. Eu não me levanto daqui, e elas comigo não vêm ter. É com esforço, mas eu já nem força tenho. Sei que posso parecer forte, mas nem tudo é o que parece. Nem tudo é o que deveria ser.
Devo pertencer a algum lugar longínquo pois não me identifico com nenhuma dessas caras diárias, que me fitam, expressam-se e que, por vezes, magoam-me.
Lembro-me dos tempos passados em que a minha preocupação era brincar, comer chupas e guloseimas. Lembro-me de quando não conhecia a dor; quando a única coisa que me magoava era cair do baloiço ou então bater com o carrinho que tanto gostava contra a parede. Lembro-me de quando era feliz. Mas já nem me lembro do que é. Eu não sou triste, porque não sei o que sou. Não me lembro o que é sentir, à tanto que nada sinto, sem ser o vento que bate ao cruzar essas ruas cheias de gente, mas tão vazias. Não há nada. Há dor. Magoam-me, mas nem me tocam ao passar na rua. Magoam pelo desprezo, pelo olhar que tende a ferir profunda e constantemente. Ao olhar, vejo tanto mas, nada vejo. Simplesmente porque não sei o que hei-de ver. Aqui as pessoas não se tocam, porque não sabem o que vão sentir. Assim dói mais.
Mas, quando há uma oportunidade, uma outra rua, iluminada e vistosa, cheia de pessoas a quem falar, tocar, abraçar e agradecer, sentimos que afinal, o mundo não é tãonegro como o desenhamos. Ele é preto e branco porque temos preguiça, preguiça e preguiça: de lutar,de sentir, de colorir. Aí, eu sinto os lápis de côr (...)

por R.Ribeiro & J.Alexandre

sábado, 28 de março de 2009

O resto da história

(...) E em 2009, a Soraia e a sua amiga decidiram fazer uma promessa. Elas decidiram que, em 2009, iam muda as suas vidas, iam deixar todas as tristezas e problemas em 2008, iam ser felizes, não deixando que nada nem ninguém estragasse isso, porque afinal, elas ainda são novinhas e têm muito que viver.
Apesar de tudo, elas sabiam que, parcialmente, não iam conseguir, pois há sempre alguma coisa menos boa, algum dia menos feliz. Mas, a Soraia sabe que, venha o que vier, a Raquel estará sempre lá, compreensiva e pacientemente, para lhe dar a mão. Estará sempre lá para a fazer brilhar sempre, para não deixar que ninguem a deite a baixo, e, se ela se deitar, a Raquel vai dar-lhe sempre a mão para a ajudar a levantar. Ela estará sempre lá para que a Soraia nunca chore, mas se chorar, ela vai estar lá para lhe limpar as lágrimas e para a fazer sorrir, sempre.
A Raquel estará sempre lá, para a Soraia. Sempre.

« I wanna hold you high and steal your pain »
p.s.: ainda temos 99 coisas para fazer
para a minha estrela, Soraia Pacheco